quinta-feira, 18 de julho de 2013

Decisões, Aprendizados e Decepções...


Bom dia !! Estou de férias ! Muito feliz mesmo. Depois de algum tempo sem escrever nada, volto hoje com algumas reflexões sobre posicionamentos e decisões que tomamos na vida. Tomar decisões é sempre um momento de conflitos, de stress, de "envelhecimento", sim, de envelhecer. Li em algum lugar, que cada vez que temos que fazer escolhas, que vão mudar a nossa rotina, o nosso eixo norteador, envelhecemos dez anos. Parece exagero mas, não é. Nós, queimamos muitas calorias, nós nos agredimos  com doses de adrenalina no organismo. O tempo que levamos para as tomadas de decisões, vamos sofrendo. Para isso, trago a memória  mais ou menos  o Jardim da Oliveiras, com Jesus e os discípulos naquela noite que antecedia o martírio do Sinédrio. Quero trazer a memória daqueles que estarão lendo este texto, quanto é triste tomar decisões. Digo aqui, das decisões mais simples, como uma roupa para se vestir, casar, ou separar, uma mudança de hábito. Ter que suspender açúcar, sal, farinha, decidir emagrecer, mudar de casa, ter um filho, não importa; você vai ter que optar por algo. Não é bom. 

Neste mês, eu tomei uma decisão muito acertada, e eu, estou muito feliz. Deixei a Secretaria de Educação desta cidade, com a convicção de ter feito uma das melhores coisas deste ano. Desde o início, estive á frente desta pasta, (Secretaria), e tentando ser feliz, tentando dar o melhor de mim, como tudo que me proponho a fazer. Mas, não consegui. Muitos eram os entraves.  Vale a pena ressaltar, que quanto as relações com todos, não tenho nada a reclamar. Dentro da secretaria, eu entendia ou acreditava, que estava com uma excelente equipe, pois eu mesma havia escolhido uns 90% dos profissionais que ali estavam. Modéstia a parte, sempre nestes 50 anos de idade, tenho acertado nas escolhas que faço, quanto aqueles que se juntam a mim, especialmente no trabalho (quando posso escolher ou optar, claro). Então, acertei naquela equipe. Quanto aos meus colegas da educação, sempre os tive na mais alta estima e respeito, porque comungo das mesmas dores e alegrias.  Os colegas de Prefeitura, secretários e os demais, pessoas muito gentis, e me dedicavam muito carinho..Então, penso eu, o meu trabalho tinha tudo para dar muito certo. E, deu. Não tenho dúvida, que até o dia 9 de Julho  foi bom. 

Mas, eu não tenho nenhuma intimidade com as práticas políticas, com as estratégias, com os arranjos, com os jeitos, com os interesses bem próprios de alguns da oposição ou não, que tem se colocado, como donos de decisões, das pessoas, que precisam se dar bem, para compensar, não sei o que, ou quem... Nunca me passou pela cabeça que política tinha disto... Eu, achei que todos que estavam nela, eram para  fazer a diferença nas melhorias de uma coletividade, na melhoria de um povo, de um bem comum a todos. Que não estaríamos nela,  por interesses próprios  de beneficiar A ou B, porque "me ajudou na campanha", porque "votou no meu partido", porque "gastou assim, ou assado, para me eleger". 

Eu achava, que o governo vinha do povo, e era para o povo. (Não para alguns). O Homem em sua essência é um ser gregário, solidário, que chora com os que choram, que não suspeita mal, que no mínimo, quer fazer o que é correto, para ser justo, e dar motivos certos, sérios para ser reconhecido, como um ser honesto, justo e trabalhador, e ser re-eleito com honras. Mas, temos um povo realmente doente, e aqui eu me incluo também. Nós só queremos o ter, o ser,  e esquecemos que o teu, é que é mais importante. Fazer para o outro, nos faz mais humanos. Os políticos, os bons e os maus, são como todos nós, o povo: Sempre que possível, honestos e desonestos, justos e injustos, altruístas e egoístas, exigentes e intransigentes consigo e com os outros, incorruptíveis e corruptíveis, em vários momentos do dia a dia de cada um. Além desta motivação para serem o que são, nossa facilidade ou dificuldade em entendê-los, julgá-los, noticiá-los, perseguí-los, depreciá-los e condená-los pode ser outro vilão na formação das prioridades de cada um deles, no exercício de seus mandatos.

Tomei a melhor decisão. Recolhi-me a minhas insignificâncias, à minhas utopias, aos meus sonhos de mudanças. Acorda! tu que dormes, sai, vai com Deus! Vai sonhar lá no Piauí na sua infância. Os tempos são outros. Amadureci, envelheci, desisti, fugi..

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Lamentável Episódio entre a Flor e o Beija flor


Bom dia amigos e amigas. Vou defender minha esposa, de novo, como pessoa, como educadora e como, até aqui, Secretária Municipal de Educação, função honrosa que recebeu para, de uma forma singela, servir a esta cidade que aprendemos a amar muito e querer o seu bem. Num dos jornais respeitados de nossa cidade, numa reportagem [Leia Aqui] assinada por uma, também, respeitada repórter, uma peça muito completa afirmou que, segundo o título da mesma, a “Secretária de Educação insinua que a imprensa é como urubu”, que “Problemas na Escola Bom Pastor, documentados em foto e áudio, seriam vistos apenas com o olhar “maldoso” da imprensa”. Faz parte desta defesa o reconhecimento sincero e óbvio, de nossa parte, para com o Jornal em questão, considerando seu papel, sua história, seu serviço social, e, principalmente, a idoneidade dos profissionais que ali atuaram e atuam.

Nesta defesa vou apontar cinco virtudes muito presentes no texto e na intenção da reportagem: Uma é a presença toante da imprensa, esse canal maravilhoso de sustentação da democracia que queremos e precisamos; a segunda virtude é a atenção dada à denúncia que receberam, e mesmo que tenha sido um arranjo interesseiro de partes, visando o prejuízo no fruto produzido, foi uma denúncia, e corretamente foi “auscultada”; a terceira virtude foi a busca de se ouvir os dois lados envolvidos na questão, mesmo que num entendimento ou outro, uma versão tenha sido mais argumentada que outra; a quarta virtude, buscando a melhor informação possível, é o apontar de tudo, ou quase tudo que realmente falta para que o projeto seja o ideal que se quer, embora devesse ser considerado o avanço que já se foi dado diante do nada que existia; por último, embora hajam mais virtudes, a quinta é o espaço que se deu ao fato, no corpo do jornal, considerando a matéria significativa para toda a comunidade.

Da mesma forma, aponto, na defesa que faço, três graves erros, no mesmo texto, na mesma reportagem: um deles é a pincelada feita, no início da reportagem, nas falas da Secretária de Educação, com afirmações fora do contexto, com inserções tentando, a todo custo, contextualizar de forma aderente aos objetivos da reportagem; se o autor daquela edição de falas usasse a orientação do “faça ao outro o que queres que o outro lhe faça”, com certeza o pincelamento seria muito diferente do que está no texto.

Outro erro grave é a negação da existência da imprensa urubu; ela existe, enquanto a imprensa beija flor informa sobre o que vê, o que acontece, apontando avanços e atrasos, positivos e negativos, feitos e desfeitos, a urubu desinforma, este é o objetivo dela, busca mascarar a realidade, apontando só o que não há, transparecendo que nada há; ela é oposicionista, não interessada nos beneficiados, mas nos que se beneficiam com a desinformação; ela é chantagista, promove meios para extorquir, de alguma forma, os que serão atacados por sua reportagem; ela age como beija flor aos que lhes oferecem vantagens enchendo suas páginas de boas notícias e suas colunas sociais com os rostos e os esbanjamentos de seus personagens; ela é provocadora, vive de piadinhas e indiretas pejorativas, de “gritinhos histéricos” para promover intrigas baratas e o desconforto dos desafetos; ela é falsa, diz que quer uma coisa, mas busca, na verdade outra, diz que quer o bem comum, mas o que interessa é a falha dos perseguidos para que tenha conteúdos nos seus reclames; assim, não há como negar que exista a imprensa urubu.

Outro erro que aponto aqui é erro comum, até mesmo entre os religiosos, e em particular, os evangélicos; há os que, em nome de uma fé esquisita, falam e fazem coisas absurdas, ofendem o direito de outros, e depois quando vão colher o preço das tolices que promovem, tiram o corpo de lado, e chama toda a categoria para pagar o preço; há os que gostam de afirmar que há uma perseguição religiosa, contra todos os evangélicos, quando foi ele, sozinho, que cutucou a situação de forma errônea; a reportagem afirma que urubu, para a Secretária de Educação, é toda a imprensa, como se naquele momento a repórter fosse a imprensa, e não uma, entre muitas, da imprensa. Sabe lá o que ela disse, ou afirmou, à entrevistada, antes ou durante a entrevista, para colher a resposta que recebeu (não os pincelados fora do contexto), e depois chamou toda a imprensa para pagar o mico? Este é um erro gravíssimo, não ser forte suficiente para colher o que plantou, e então convocar, obrigatoriamente, todos os colegas para fazer isto; outros jornais, outros repórteres, na mídia escrita ou digital, até mesmo de rádio e televisão, já estiveram, como beija flor em contato e entrevista com a Secretária de Educação, mesmo apontando acertos e erros na atuação da Secretaria Municipal de Educação, incluindo a Escola Bom Pastor, e todos foram tratados com o devido respeito por ela; provavelmente a mesma repórter em questão, também.

Finalizando esta defesa entendemos que na entrevista a Secretária de Educação fez uma comparação muito bem feita da vida, inclusive sobre a Escola Bom Pastor, e que funcionou como carapuça, mesmo que não tenha sido esta a intenção; entendemos que a repórter e o Jornal aceitaram indevidamente esta tal carapuça, pois sob hipótese nenhuma alguém pode entender este Jornal (Quase Oficial da Cidade), bem como seus profissionais, seja como um Jornal Urubu, pois nenhuma das características já mencionadas sobre este tipo de imprensa, esta entidade essencial à nossa sociedade possui, e nunca possuiu em sua longeva história; pessoalmente, também, rejeito a figura da águia para a imprensa que é desenvolvida por este respeitado informativo, pois a figura desta ave é o que conhecemos quando alguém diz: “fulano é uma águia”, e isto não é algo que considero positivo para um trabalho sério que durante anos tenho acompanhado de perto; águia é um cara “esperto”, que leva vantagem em tudo, aproveitador, explorador dos outros, que sabe tirar proveitos de tudo. Lamentamos todo este episódio, todo este mal entendido entre a flor e o beija flor, pois tanto a Secretária de Educação que conheço, quanto um jornal honrado que também conheço, num momento infeliz, trocaram farpas, mas que acredito, pelo bom senso que envolve os dois lados, será algo momentâneo, favorecendo um futuro promissor para os dois lados, e principalmente para a nossa Teixeira de Freitas.

Pr.Jônatas David - 27 de Maio de 2013

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Todo Mundo Ganhando com Ela



Converso aqui como marido, o esposo que o Senhor Deus me tem dado o privilégio de ser desta mulher que é tudo isto que este blog (www.boaopiniao.blogspot.com) já tem demonstrado que ela é, pelo que pensa, reflete, escreve, vive e sempre revive com o mundo ao seu redor. Depois de muitos momentos importantes saboreados em sua caminhada de vida, eis mais um que pode ser refletido no aplauso carinhoso e respeitoso que recebeu no último encontro entre servidores públicos da cidade de Teixeira de Freitas. É a mesma mulher quando sozinha para ela, quando sozinha para o esposo e a família, quando sozinha para Deus, quando sozinha para todo mundo que dela se aproxima. É a mesma mulher quando coletiva para a igreja, para a educação, por onde passou e por onde exerceu sua profissão de educadora, exímia educadora. Está vivendo este novo momento no seu sozinho e no seu coletivo. Está dando muito de si para todos que já desfrutavam de sua sabedoria e meiguice nordestina, do seu charme e encanto excedente, e, agora, para muitos outros que se aproximam pela força de sua colaboração em favor da educação desta cidade. Secretária Municipal de Educação, uma Prefeitura enorme dentro de outra Prefeitura, um mundo específico, dentro do mundo gestor nesta enorme cidade de enormes dificuldades, inclusive nesta área onde ela está atuando. Esta função é muitíssimo grande, enorme, mas não é maior que ela, com um reclame aqui e outro aculá, com um choro aqui e outro a chegar, ela se mostra maior, muito maior, consegue aglutinar tudo e todos na mesma ondulação do que se pretende. Perdi uma boa parte da esposa, um bom tempo dela, uma grande atenção dela, mas, ao mesmo tempo, ela está me dando o privilégio de ter uma ou mais causas nobres para estar sofrendo isto e ainda assim estar me sentindo realizado. Sim, sinto-me realizado, agradecido a Deus, até, por estar dando minha colaboração para esta cidade que tanto amo, que tanto anseio ver no patamar que merece, e que acredito tem tudo para, agora, desta vez, chegar; por estar dando minha colaboração a alguns dos grandes e muitos amigos que tenho nesta gente bela de Teixeira, o Prefeito Dr. João Bosco, o Vereador Ednaldo Rezende que foi quem a convidou e outros tantos nomes que estão participando direta e indiretamente para o bom desempenho da nova gestão, e, em consequência, facilitando a vida e a atuação dela. Cristina, Isabel Cristina um monstro de liderança no seio da igreja, um monstro, em nome da igreja, no que é chamada para fazer em benefício da população. Uma Bela no meio de tanta Fera, o enfeite maduro e sintonizador do início desta nova gestão. Todo mundo torcendo por ela, e pelo resultado de sua passagem por aquela Secretaria Municipal, todo mundo ganhando com ela, todo mundo torcendo para continuar ganhando dela.
          
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Texto também publicado em...
http://www.banoticias.com.br/?p=10200
http://www.teixeiraverdade.com.br/destaque/pastor-jonatas-david-homenageia-sua-esposa-em-blog/