terça-feira, 28 de agosto de 2012

Estou cumprindo bem o meu papel?


Estava  esta semana ouvindo algumas opiniões sobre: O ser dona de casa.  Achei interessante. No mesmo ambiente, algumas defendiam que uma esposa que não tem uma profissão, não trabalha fora, não é plenamente realizada e feliz. Afirmavam que, toda mulher precisa ter seu dinheiro, sua independência, que não tem coisa pior que depender de marido etc, etc. Outra mulher, levantou então, uma outra bandeira a de D. de casa. Que ela estava vivendo dias maravilhosos como D. de casa, porque ela estava muito cansada de trabalhar fora, e que estava gostando demais da experiência de "dondoca". Eu, então estava calada, ouvindo esta discussão, e cheguei a uma simples conclusão: Tudo tem  seu momento certo. Tudo nesta vida é perfeitamente aceitável, desde que cada um viva de acordo com a situação de conforto emocional,existencial, e  espiritual. Quando, em outros tempos passados, não se era morador perene, fixo, e se vivia então, procurando lugares mais confortáveis, mais fartos de comidas e pastagens, a mulher cumpria um papel bem interessante. Armar as tendas, ordenhar o gado, seja ele, caprino ou bovino, e organizar os utensílios do lar provisório. Provisório porque logo logo aquele lugar de aparente sossego, e segurança, era deixado para trás. Hoje, temos muito mais estrutura, muito mais conforto, muito mais facilidades, muito mais praticidades, e não queremos nos envolver com isso.  Não temos tempo. Um dia de volta ao Piauí, estive na casa de uma das tias, (já que todos por ali são tios e tias), e ela estava me contando que não adiantava tanto modernismo, tanto progresso. Ela, tinha o sanitário dentro de casa, e a sentina lá fora, tinha o ferro elétrico, mas, tinha o ferro a brasa, tinha o fogão a gás, mas, tinha o fogão a lenha, Porque, Cristina, vou lhe dizer, haverá época, que voltaremos a fazer exatamente todas as coisas que todos por muitos anos fizeram. O povo vai cansar de tanta modernidade, este prazer vai acabar com a humanidade". Ela na verdade parafraseou, sem ter nenhum conhecimento sociológico, Karl Marx, quando afirmava: " A humanidade pelos seus desvarios, voltará a ser primitiva" (isto se referindo as loucuras do capitalismo). Então, voltando ao  início da minha fala, eu vou colocar aqui algumas loucuras.Como esposas, estamos perdendo o respeito de parceria, de adjutora, auxiliadora, muitas estão assumindo mesmo, é chefia da suas casas em tudo falando. Sustento, direcionamento, decisões, projetos e futuros dos seus filhos. O ser D. de casa, é apenas um detalhe... tem maridos que nunca se alimentaram em casa, suas esposas não querem cozinhar, cada uma lava sua roupa, cada um  passa sua roupa, cada um vai para o lado que lhe convier, cada um, toma conta do seu jardim, dos seus sonhos...dos seus desígnios. Eu, então, que fui criada, para ser uma companheira idônea, auxiliadora, sou tudo, menos isto, para que o Criador criou. As relações são as mais rasas possíveis. Qualquer coisa, já não dou conta, não gosto, se não acontece do jeito que quero, adoeço. Literalmente adoeço. As mulheres saíram do descrédito, do descaso, da desvalorização, para, o grande tema; Meus direitos, abaixo qualquer preconceito, eu, posso tudo hoje. Não se zanguem, haveremos, ou já estamos pagando um preço muito alto, dessa deformidade da família. "Lá em casa, o homem da casa é minha mãe". Os filhos loucos nas escolas, nas igrejas, nas ruas, que o digam.

Nenhum comentário: